Os efeitos dos medicamentos de acordo com as horas do dia em que são administrados (cronofarmacologia) foram tema da reportagem “Tomar remédio na hora errada pode diminuir sua eficácia”, publicada no portal UOL em 1º de outubro. A matéria destaca a palestra sobre esse assunto realizada durante o XVI Congresso Paulista de Farmacêuticos, que na ocasião foi ministrada pelo dr. Antônio Távora da Silva.
Em entrevista com a assessora técnica do CRF-SP, dra. Amouni Mourad, são esclarecidas situações comuns vividas pela população que faz uso de medicamentos. Um dos exemplos é o de anti-hipertensivos que, se usados à noite, podem ter seu efeito reduzido uma vez que é no período matutino que a pressão arterial costuma ser mais alta.
A assessora técnica do CRF-SP também chama atenção para a importância de o diabético adaptar o horário em que utiliza a insulina de acordo as atividades do dia, já que fatores como o estresse o predispõem a maiores taxas de glicose no sangue. Algumas interações de medicamentos com alimentos e até com cigarro também são abordadas na matéria do UOL.
No quinto parágrafo, quando a reportagem fala sobre a administração de antitérmicos, o CRF-SP faz um esclarecimento:
“O pico da febre é por volta das 23h, portanto vale a pena salientar que, nos casos de febre, esse é um dos horários mais críticos pela própria resposta do organismo. Por outro lado, uma pessoa que tem uma leve alteração de temperatura nesse horário não precisa se preocupar tanto, devendo acompanhar seu ciclo para ter certeza de que sua temperatura basal se encontra normalizada. Cabe ressaltar ainda que a febre tem várias origens e é sempre importante ter um acompanhamento médico para saber sua causa”.
Clique aqui para ler a reportagem do UOL na íntegra.
Renata Gonçalez
Assessoria de Comunicação CRF-SP